Nossa, mas faz tempo heim?!
Época boa onde as coisas aconteciam de forma intensa, porém leve, onde sonhar era a atividade predileta (tá bom, a gente só sabe disso agora porque na época, era um caos!). Bem, muita coisa mudou de lá prá, mas uma coisa que não saiu de moda é a comemoração dos 15 anos.
E olha que a tradição vem de longa data. Usada como forma de apresentar suas filhas à sociedade, o baile de debutante teve origem na Europa e era o momento de anunciar que a menina agora era uma mulher, ou seja, ela estava apta a ser mãe e esposa. Basicamente era uma reunião para mostrar a moçoila aos moçoilos disponíveis da época, ou melhor, aos pais dos moçoilos que decidiam com quem seus filhos iriam se casar.
Essa tradição ganhou força junto à burguesia francesa que realizava magníficas festas para apresentar suas filhas (e os casamentos arranjados continuavam!). Após a Revolução Francesa, países colonizados como os Estados Unidos e Brasil tomaram conhecimento desse tipo de evento e começaram a também reproduzi-los.
Em terras tupiniquins, a festa de 15 anos começou a ser incorporada em nossa cultura nas décadas de 50 e 60. Você deve ter uma tia, avó ou até mesmo sua mãe que fala como eram os bailes de debutantes, dos colares de pérola que os pais davam as meninas, a valsa, a entrada das debutantes no salão..... puro glamour. Geralmente era o evento mais importante da cidade!
Muita água passou por debaixo dessa ponte, mas o sentimento de alegria dos pais em dizerem em alto e bom tom: minha menina está virando mulher, esse não passou. Não é apenas uma festa, ela é toda carregada de significado e emoção; com certeza vamos falar mais sobre ele em outros posts.
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